

mari auler - blogger - florianópolis - sc
Como podem perceber, voltei ao meu blog, tão esquecido! Estou novamente inteira, teclando com as duas mãos, mas ainda em fisioterapia, após 7 meses de cirurgia. Mas todos me conformam dizendo que mexer em osso é isto mesmo e eu me consolo já "o que não tem solução, resolvido está!".
Hoje vou escrever a respeito da minha mãe Noemia Lange Auler, que ontem fez aniversário e se viva fosse, estaria completando 92 anos. Ela deixou saudades em 5 filhas: Otília (Quica), Carolina (a minha Mana, rsss - por ser a única que assim chamo), Enice, Iria e Marioni; em 8 netos, José Cácio, Maria Cátira e Maria Cristiane (filhos da Carolina); Ananice, João Luís, Alexandre e Berenice (filhos da Nice) e de Edith Maria, minha filha, além de ter sido também semente de 16 bisnetos, que se vou citá-los, fica muiiiiito cumprido e ninguém mais vai ler até o fim, rsss. Mas o que me leva mesmo a reminiscências hoje, é sobre sua intrinseca relação com o mar. No dia que a Noemia o descobriu,lá na praia de Rainha do Mar, uma nova janela se abriu em sua existência. Basta ver e ler em sua biografia, deixada sob forma de poesias, o quanto ela amava a natureza e, em especial o mar. Atualmente, vivendo em Canasvieiras, Floripa, cada vez que caminho à beira da praia, não deixo de lembrá-la , meu pensamento se eleva, e vejo o quanto ela foi importante a mim e à minha formação, no meu peculiar gosto, por tudo que signifca VIDA! Uma frase da Noemia, que ela dizia e todos que a conheceram hão de lembrar : "Isto faz parte da VIDA!" Acontecia algo ruim e lá vinha ela com esta frase, além do, "vai melhorar!". Foi uma das pessoas mais cheia de energia e além de seu tempo que conheci; E ainda, um exemplo de mulher, mãe, esposa do nosso querido pai Theo e avó, que ficaram marcados para sempre naqueles que tiveram o privilégio de com ela conviverem. Aí onde estás hoje Noemia, tenha a certeza que todos nós, as "tuas sementes" aqui deixadas, por certo nunca te esquecerão! A ti, a nossa eterna gratidão, por tudo que significastes!!!
Me emocionei. Amei texto. Parece que foi ontem, aqueles veraneios maravilhosos, Rainha do Mar, Cidreira. Éramos felizes e não sabíamos. A única preocupação era saber se praia estaria com bandeira vermelha ou amarela. Porque a branca era difissílima. Acho que vi uma vez. Já preta foram várias. Muito bom lembrar de alguem tão especial. Beijão. Que bom que vc voltou.
ResponderExcluirÉ mesmo Cris, ou viramos saudosistas ou os tempos estão piores, ou as lembranças nesta idade ficam cada vez mais fortes? Obrigada pelas tuas sempre e boas palavras amigas!!!
ResponderExcluirVerdade, verdade...e a saudades a gente guarda no peito e na alma! Como esquecê-la. Passei parte da minha infância esperando a visita dela, e outra parte, contando os dias para estar em Rainha com ela. Meu Matheus, nasceu no mesmo dia, por escolha, através claro, de cesária. Torcendo, eu, para que "puxasse" um pouco a vó NÔ. Bjs... saudosos. Bere.
ResponderExcluir