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terça-feira, 30 de junho de 2009

Sobre amizades...

mari auler - blogger - florianópolis - sc

Sabem quando a gente faz uma revisão de vida? Estou praticamente revisada!!! E uma das análises que fiz, foi sobre amizades. Lembro que aos 15 anos, eu tinha "um milhão de amigos", adoráveis, cheios de afetividade. Eu acreditava que estas amizades iriam se perdurar pelo resto de minha vida...Lêdo engano! Aos 30 anos, tinha muitos amigos, já não eram um milhão, mas eram o suficiente para fazer muitas festas, prolongadas noitadas e baladas. Aos 40, as coisas começaram a se diluir e percebi que até "Aquela", "verdadeira e inesquecível", já estava no final. Quem diria, logo "Aquela", que se dizia a minha grande e melhor amiga, de toda uma vida, me abandonou... Enfim, quando cheguei aos 50, revisando tudo, percebi que hoje não conto mais que uma mão cheia de amigos. "Verdadeiros" então, no sentido amplo da palavra, talvez encham UMA mão! As coisas ficaram muito claras para mim. A gente realmente tem amigos, quando se é jovem, com saúde, quando se tá com grana e status. Não querendo ser pessimista demais, fique velho, doente, com problemas financeiros e decaído pelas andanças da vida e veja o que te acontece... Os amigos literalmente, SOMEM! Talvez sobrem alguns parentes, mas ainda, os muito próximos e olhe lá hein!!! Será que estou sendo muito negativa?

4 comentários:

  1. É Mari.
    Posso ser considerado outro negativo, mas tu estás absolutamente certa. Os amigos do colégio, os da faculdade, os do trabalho... talvez os amigos da clínica, futuramente... Vão se substituindo nessa caminhada. O fato é que é difícil dizer quem são nossos verdadeiros amigos. Talvez isso seja necessário para descobrirmos e entendermos a nós mesmos, coisa que embora pareça fácil, penso que é a mais árdua tarefa que temos pela frente.
    Quando vejo as “amiguinhas” e “amiguinhos” se encontrando na coluna social, tenho a absoluta certeza que os verdadeiros amigos cabem na palma da mão, como disseste. Mesmo assim, vale à pena investir nas antigas e novas amizades e acho que tu sempre soubeste fazer isso. Continue assim, Mari.
    Beijos,
    Jairo Scalco.

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  2. Oi,
    Lí teu artigo sobre Amigos, concordo contigo em parte, pois em cada época de nossa vida e à medida que os anos passam, os compromissos que assumimos tem importância tb diferente.
    Ex. quando somos jovens nossos amigos são mais importantes que nossos pais.
    Quando amadurecemos nossa família necessita de nossa presença, passado a ser a prioridade, a obrigação.
    Bjos
    Dorilde

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  3. Não te esquente! Tudo na vida são páginas viradas. Só nos fizeram crescer. Mas, claro, dá saudades,alegrias e tmb tristezas. Mas a vida continua. Que bom que tua revisão foi boa! Tu fazes parte das páginas da vida do Kiquinho e minha...("Eles passarão e eu passarinho".Mario Quintana).Que bom que podemos contar nos dedos de uma mão os amigos. Família...nossa...grandes amigos! Base de tudo! Juntando todos os pedacinhos, dá um pedação que dura, cresce, e vale ouro.
    Tua "veia", realmente, é muito boa!
    Bjus...

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  4. Olá, Mari !

    Embora não responda teus e-mails sempre dou uma espiada no teu blog.

    Gosto do teu jeito de escrever, sempre com objetividade (coisa de jornalista). Sabes que tenho algumas reservas com a classe, né ?

    Mas chamou-me a atenção recente texto “sobre amizades”. Pela primeira vez senti que estavas “down” (acho que é assim que se escreve).

    Não importa, não reconheci esta Mari. O que escreves não é nenhuma surpresa para nós que já ultrapassamos os 50 anos.

    Como digo: não somos apenas experientes, ouso dizer que vamos nos tornando sábios.

    Assim, estas constatações são esperadas. Os “amigos” contamos nos dedos das mãos, os conhecidos são aos milhares.

    Não importa se não convivemos diariamente, se não nos vemos, mas estás aí. Isto já me conforta !

    És uma especial amiga.

    Regadas

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