Cadê o castelo?

mari auler - blogger - florianópolis - sc

Desde criança, apreendemos a construir castelos. De areia, de brinquedo, real ou de sonhos. Passamos a vida construindo e desconstruindo castelos. Na hora da construção, eles que nos animam, nos botam a auto-estima prá cima: vamos lá! Vamos colocar uma entrada ali , outra aqui, uma janela lá, outra acolá. Vamos fazer entrar muito sol e vento no nosso castelo! No entanto, também eles se destroem, quando vem a tempestade, quando sobe a maré, quando falta vontade de continuar a construí-lo, quando vem a tragédia ou até mesmo, pelo próprio desgaste natural. Percalços da vida, na maioria das vezes, fazem ruir os nossos castelos. Até que ponto o tempo -"senhor da razão" tem responsabilidade sobre isto? Não sei a resposta. Talvez você saiba. Só sei que, de qualquer forma, seguirei construindo e descontruindo castelos, enquanto houver amanhã, ou um sopro de vida em meu ser. O que interessa é que, em qualquer circunstância, estaremos também nos construindo e nos desconstruindo, mas como diz a canção,"nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas sempre apreendendo a jogar"...